Fantasia
Há o começo e há o fim
Meus pensamentos são transferidos
para cima das linhas azuis
Todas as flores me observam
falando que minha insanidade não tem olhos
Há o meio e a verdade
A transparência dos seus olhos é opaca
Seus lábios parecem máscaras
Há a luz e a escuridão
Minha borracha apaga minha língua
e meu lápis reescreve os fatos
Os pássaros dizem que meu corpo é negro
e meu rosto é branco
Seus caules me enrolam
e mudam de cor
Também troco,
porém continuo desigual
Numa nova cor que não é a dos meus olhos
Nenhum comentário:
Postar um comentário