Eu devia ter feito esse no dia 14 de novembro '^^
Esse poema é para minha prima -v- Vic, feliz aniversário atrasado!
Escolhas
Em frente só há o vazio
um caminho escuro e sinistro
sem estradas
sem previsões
Não há flores
nem cheiro
Nenhuma luz numa brecha
nem uma lacuna para espiar
o que terei de enfrentar
Não posso ir para trás
é impossível
Mesmo que eu queria muito,
sou arrastada,
puxada,
para frente
Não é possível
voltar
Pediram-me para dizer a cor do céu
mas
tudo o que vejo é cinza
Sem cor, sem vida
Sem esperanças
Esse é o interior
de uma jovem desesperançada
Minha linhagem
meus iguais de sangue
meus genitores
não escutam o que meus olhos veem
Não querem ouvir
Não me escutam
Ouvir dizer
que o caminho a frente
é similar a mim
Que esse tem as cores que eu quero
os sons que eu ouço
os cheiros que eu sinto
É minha escolha
Minha terrível e frustrante escolha
seguir o amanhã
e clareá-lo com minha própria luz
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
A vida é...
Um livro com três páginas
todas em branco
e com o final já escrito.
todas em branco
e com o final já escrito.
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Fantasia
Fantasia
Há o começo e há o fim
Meus pensamentos são transferidos
para cima das linhas azuis
Todas as flores me observam
falando que minha insanidade não tem olhos
Há o meio e a verdade
A transparência dos seus olhos é opaca
Seus lábios parecem máscaras
Há a luz e a escuridão
Minha borracha apaga minha língua
e meu lápis reescreve os fatos
Os pássaros dizem que meu corpo é negro
e meu rosto é branco
Seus caules me enrolam
e mudam de cor
Também troco,
porém continuo desigual
Numa nova cor que não é a dos meus olhos
Há o começo e há o fim
Meus pensamentos são transferidos
para cima das linhas azuis
Todas as flores me observam
falando que minha insanidade não tem olhos
Há o meio e a verdade
A transparência dos seus olhos é opaca
Seus lábios parecem máscaras
Há a luz e a escuridão
Minha borracha apaga minha língua
e meu lápis reescreve os fatos
Os pássaros dizem que meu corpo é negro
e meu rosto é branco
Seus caules me enrolam
e mudam de cor
Também troco,
porém continuo desigual
Numa nova cor que não é a dos meus olhos
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