Eu devia ter feito esse no dia 14 de novembro '^^
Esse poema é para minha prima -v- Vic, feliz aniversário atrasado!
Escolhas
Em frente só há o vazio
um caminho escuro e sinistro
sem estradas
sem previsões
Não há flores
nem cheiro
Nenhuma luz numa brecha
nem uma lacuna para espiar
o que terei de enfrentar
Não posso ir para trás
é impossível
Mesmo que eu queria muito,
sou arrastada,
puxada,
para frente
Não é possível
voltar
Pediram-me para dizer a cor do céu
mas
tudo o que vejo é cinza
Sem cor, sem vida
Sem esperanças
Esse é o interior
de uma jovem desesperançada
Minha linhagem
meus iguais de sangue
meus genitores
não escutam o que meus olhos veem
Não querem ouvir
Não me escutam
Ouvir dizer
que o caminho a frente
é similar a mim
Que esse tem as cores que eu quero
os sons que eu ouço
os cheiros que eu sinto
É minha escolha
Minha terrível e frustrante escolha
seguir o amanhã
e clareá-lo com minha própria luz
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
A vida é...
Um livro com três páginas
todas em branco
e com o final já escrito.
todas em branco
e com o final já escrito.
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Fantasia
Fantasia
Há o começo e há o fim
Meus pensamentos são transferidos
para cima das linhas azuis
Todas as flores me observam
falando que minha insanidade não tem olhos
Há o meio e a verdade
A transparência dos seus olhos é opaca
Seus lábios parecem máscaras
Há a luz e a escuridão
Minha borracha apaga minha língua
e meu lápis reescreve os fatos
Os pássaros dizem que meu corpo é negro
e meu rosto é branco
Seus caules me enrolam
e mudam de cor
Também troco,
porém continuo desigual
Numa nova cor que não é a dos meus olhos
Há o começo e há o fim
Meus pensamentos são transferidos
para cima das linhas azuis
Todas as flores me observam
falando que minha insanidade não tem olhos
Há o meio e a verdade
A transparência dos seus olhos é opaca
Seus lábios parecem máscaras
Há a luz e a escuridão
Minha borracha apaga minha língua
e meu lápis reescreve os fatos
Os pássaros dizem que meu corpo é negro
e meu rosto é branco
Seus caules me enrolam
e mudam de cor
Também troco,
porém continuo desigual
Numa nova cor que não é a dos meus olhos
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Desordem
Desordem
A colina se espreguiça
o sol espirra
as nuvens metem as lâminas nos pulsos
e você sorri daquele jeito bobo
sem se importar com o mundo a sua volta
cometendo seu pecado
com sua alegria insana
devorando outro lábio
olhando outros olhos
e me matando
estraçalhando o coração que já não me pertence
jogando minha alma no rio
deixando a correnteza obscura me levar
eu grito num silêncio rouco
mas seu ouvido só ouve mel
por mais que eu tente acreditar
sei que essa chuva nunca vai passar
A colina se espreguiça
o sol espirra
as nuvens metem as lâminas nos pulsos
e você sorri daquele jeito bobo
sem se importar com o mundo a sua volta
cometendo seu pecado
com sua alegria insana
devorando outro lábio
olhando outros olhos
e me matando
estraçalhando o coração que já não me pertence
jogando minha alma no rio
deixando a correnteza obscura me levar
eu grito num silêncio rouco
mas seu ouvido só ouve mel
por mais que eu tente acreditar
sei que essa chuva nunca vai passar
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quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Caminho
Já publiquei esse no Tumblr.
Caminho
Caminho
Saio de casa todo dia esperando,
o dia todo, o talvez.
Talvez eu seja feliz por um dia.
Talvez eu seja triste.
Talvez eu sorria.
Talvez eu chore.
Talvez eu ame.
Talvez eu odeie.
Talvez eu admire as coisas simples que há no mundo, mostrando minha simplicidade maior ainda ao contemplá-las.
Talvez eu reclame da poluição, da extinção e das pessoas.
Talvez o “talvez” se torne concreto.
Talvez meu desejo seja mais discreto.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
SIM
S aiba que dizê-lo à vida
I rá fazer as coisas melhorarem
M uito mais do que sua mente nublada é capaz de imaginar.
É isso aí. A vida só está esperando que você diga 'sim' e a esperança renascerá.
I rá fazer as coisas melhorarem
M uito mais do que sua mente nublada é capaz de imaginar.
É isso aí. A vida só está esperando que você diga 'sim' e a esperança renascerá.
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domingo, 14 de setembro de 2014
Adolescência
Adolescência
Ela está com medo
Vocês não veem?
Ela está tremendo
Ainda é cedo
Ela está assustada
Vocês não percebem?
Ela quer fugir
Não quer ver vocês
Já foi muito maltratada
"Escreva sobre a felicidade"
Mas ela não sabia o que dizer
Ela está infeliz
Por que não estou surpresa?
A felicidade está embaixo do nosso nariz
Mas foi tampado com uma mesa
Ela está chorando
Vocês não estão ouvindo?
Ela implora
Implora por ajuda
Por que isso?
Por que ninguém está sentindo?
É normal
Todos passam por isso
Todos têm que sentir
Mas ninguém quer saber
Ninguém quer ouvir
Por que ela está sorrindo?
Não está triste?
Por que não diz a ninguém?
Por que ela não quer me ouvir?
Se não eu,
ela terá quem?
Ela está com medo
Vocês não veem?
Ela está tremendo
Ainda é cedo
Ela está assustada
Vocês não percebem?
Ela quer fugir
Não quer ver vocês
Já foi muito maltratada
"Escreva sobre a felicidade"
Mas ela não sabia o que dizer
Ela está infeliz
Por que não estou surpresa?
A felicidade está embaixo do nosso nariz
Mas foi tampado com uma mesa
Ela está chorando
Vocês não estão ouvindo?
Ela implora
Implora por ajuda
Por que isso?
Por que ninguém está sentindo?
É normal
Todos passam por isso
Todos têm que sentir
Mas ninguém quer saber
Ninguém quer ouvir
Por que ela está sorrindo?
Não está triste?
Por que não diz a ninguém?
Por que ela não quer me ouvir?
Se não eu,
ela terá quem?
Carnal
Esse poema é meio que baseado numa fanfiction que eu fiz :P
Carnal
Num quarto escuro e abafado
sons excitantes são ouvidos
Calor e anseio
Gemidos e gritos
Dois corpos que se encaixam perfeitamente
Duas bocas que se devoram avidamente
Duas línguas que dançam sensualmente
Mãos deslizando em peles cálidas
Movimentos sincronizados
Arquear de costas
Dor e prazer
Após tudo, o bocejo
Olho no olho
Suor escorrendo
Estalos de beijo
Isso seria amor?
Ou desejo?
Carnal
Num quarto escuro e abafado
sons excitantes são ouvidos
Calor e anseio
Gemidos e gritos
Dois corpos que se encaixam perfeitamente
Duas bocas que se devoram avidamente
Duas línguas que dançam sensualmente
Mãos deslizando em peles cálidas
Movimentos sincronizados
Arquear de costas
Dor e prazer
Após tudo, o bocejo
Olho no olho
Suor escorrendo
Estalos de beijo
Isso seria amor?
Ou desejo?
sábado, 13 de setembro de 2014
Esperança
Esse poema não é meu! É do meu amigo Eduardo Andrade -v-
Esperança
Caminhando para o destino final
campos verdes ficando para trás
casa, família, amigos...
nada sempre marchando em frente
Elfos, fadas, anões, dragões e seu cavaleiros
terras deixadas para trás
famúlias a serem multiladas
tristeza e desolação
Ao longe, trombetas mortais ecoavam
A mancha negra que cobria céus e terras
O destino final se aproxima
"Que os deuses nos perdoem"
Gritos, sangue, dor, agonia...
Guerreios, heróis de suas terras
Lâminas cruzadas na dança mortal
Dançarinos no chão aos braços da morte
Dragões dominavam os céus
Sangue banhava a terra
Fumaça e poeira dançavam no ar
"Oh, deuses, me levem para casa"
Com medo e desesperado
Apenas uma coisa o motiva a lutar:
A esperança de voltar para casa
Esperança de voltar para sua amada
Dias se passavam
Medo e desolação os assombravam
Os inimigos avançavam
Esperanças...
Magias, armadilhas, reforsos
Nada intimidava seus inimigos
"Demônios sanguinários"
"Oh, deuses, um último pedido..."
"Lutem por suas vidas"
"Lutem pelo que amamos"
"lutem.."
a batalha final...
Olhos de predador
passos brutais de uma dança homicida
desejo e ódio
fogo e sangue
O medo dominou seus inimigos
Movimentos hesitantes
Esperança renovada
Desejo...
Ele o encontrou...
O líder das trevas
Rodeado de cadáveres
Os olhos vermelhos o encarava
A dança mortal
Espadas colidiam
O final estava próximo
"Por favor, que seja eu"
A dança mortal intensificava
"Morra!!"
Um único movimento
O líder jazia a seus pés
Os inimigos sumiam como fumaça
Os heróis hesitavam perante a vitória
Sangue e corpos jogados no chão
A única prova de uma luta
Gritos, abraços e alegria
Vivos...
Nenhum motivo a mais para comemorar
"Obrigado, deuses"
Ela o esperava com lágrimas nos olhos
O abraçou com toda força
Nem a morte ousaria leva-lo naquele momento
"Eu te amo"
Esperança
Caminhando para o destino final
campos verdes ficando para trás
casa, família, amigos...
nada sempre marchando em frente
Elfos, fadas, anões, dragões e seu cavaleiros
terras deixadas para trás
famúlias a serem multiladas
tristeza e desolação
Ao longe, trombetas mortais ecoavam
A mancha negra que cobria céus e terras
O destino final se aproxima
"Que os deuses nos perdoem"
Gritos, sangue, dor, agonia...
Guerreios, heróis de suas terras
Lâminas cruzadas na dança mortal
Dançarinos no chão aos braços da morte
Dragões dominavam os céus
Sangue banhava a terra
Fumaça e poeira dançavam no ar
"Oh, deuses, me levem para casa"
Com medo e desesperado
Apenas uma coisa o motiva a lutar:
A esperança de voltar para casa
Esperança de voltar para sua amada
Dias se passavam
Medo e desolação os assombravam
Os inimigos avançavam
Esperanças...
Magias, armadilhas, reforsos
Nada intimidava seus inimigos
"Demônios sanguinários"
"Oh, deuses, um último pedido..."
"Lutem por suas vidas"
"Lutem pelo que amamos"
"lutem.."
a batalha final...
Olhos de predador
passos brutais de uma dança homicida
desejo e ódio
fogo e sangue
O medo dominou seus inimigos
Movimentos hesitantes
Esperança renovada
Desejo...
Ele o encontrou...
O líder das trevas
Rodeado de cadáveres
Os olhos vermelhos o encarava
A dança mortal
Espadas colidiam
O final estava próximo
"Por favor, que seja eu"
A dança mortal intensificava
"Morra!!"
Um único movimento
O líder jazia a seus pés
Os inimigos sumiam como fumaça
Os heróis hesitavam perante a vitória
Sangue e corpos jogados no chão
A única prova de uma luta
Gritos, abraços e alegria
Vivos...
Nenhum motivo a mais para comemorar
"Obrigado, deuses"
Ela o esperava com lágrimas nos olhos
O abraçou com toda força
Nem a morte ousaria leva-lo naquele momento
"Eu te amo"
Uma flor no deserto
Uma flor no deserto
Os olhos procuram seus desejos
As mãos tateiam suas ambições
As mentes pensam em seus anseios
Presos em suas fixações
Oh, mesmo se eu soubesse o que esses corações sentem,
Ainda que eu curasse suas dores,
Se eu ouvisse seus gemidos sôfregos na madrugada
clamando por ajuda
Implorando o perdão dos seus delitos
Contorcendo suas mentes em suas próprias aflições,
Eles não viriam até a mim
Um suspiro angustiado ecoa em suas gargantas todos os dias
Um tremor assustado
Um sorriso forçado
Um olhar desesperado
Eles procuram algo novo
Querem uma novidade
Mas não veem
Seus olhos estão presos em si mesmos
Suas visões funcionam apenas em espelhos
E mesmo se eles fossem à algum lugar novo
Não procurariam inovação
Porque querem a mesmice
Querem o óbvio
Querem o que é necessário
Afinal, ninguém procura flores no deserto
Os olhos procuram seus desejos
As mãos tateiam suas ambições
As mentes pensam em seus anseios
Presos em suas fixações
Oh, mesmo se eu soubesse o que esses corações sentem,
Ainda que eu curasse suas dores,
Se eu ouvisse seus gemidos sôfregos na madrugada
clamando por ajuda
Implorando o perdão dos seus delitos
Contorcendo suas mentes em suas próprias aflições,
Eles não viriam até a mim
Um suspiro angustiado ecoa em suas gargantas todos os dias
Um tremor assustado
Um sorriso forçado
Um olhar desesperado
Eles procuram algo novo
Querem uma novidade
Mas não veem
Seus olhos estão presos em si mesmos
Suas visões funcionam apenas em espelhos
E mesmo se eles fossem à algum lugar novo
Não procurariam inovação
Porque querem a mesmice
Querem o óbvio
Querem o que é necessário
Afinal, ninguém procura flores no deserto
segunda-feira, 30 de junho de 2014
Uma dose de desapego
Uma dose de desapego
Uma dose, por favor, para um coração que sofre por um amor não correspondido
Uma dose para uma destruição no lado esquerdo de um peito dolorido
Uma dose para um turbilhão de pensamentos esquecidos
e que de tempo em tempo lembra-se das frustrações passadas
que de tanto tempo torna-se a vida do seu tempo
Uma dose para um pobre esquecido cujo cupido não atendeu seu pedido
Uma dose para um pobre desiludido
Uma dose para uma pobre criatura que não sentiu o calor no peito
Uma dose para um pobre homem que teve um amor desprezado
Um pobre ser humano que não teve seus desejos realizados
E que dose em dose tem suas desilusões esquecidas
Nem que seja por um segundo, uma hora ou um dia
Mas nesses tempos tem seus pensamentos aliviados
Sua herança são as doses de esquecimento
Que, como uma criança, esquece tudo por uma noite
e tudo volta no dia
Uma dose, por favor, para um homem a espera do passado
e livrando-se de um futuro perdido
Uma dose, por favor, para um coração que sofre por um amor não correspondido
Uma dose para uma destruição no lado esquerdo de um peito dolorido
Uma dose para um turbilhão de pensamentos esquecidos
e que de tempo em tempo lembra-se das frustrações passadas
que de tanto tempo torna-se a vida do seu tempo
Uma dose para um pobre esquecido cujo cupido não atendeu seu pedido
Uma dose para um pobre desiludido
Uma dose para uma pobre criatura que não sentiu o calor no peito
Uma dose para um pobre homem que teve um amor desprezado
Um pobre ser humano que não teve seus desejos realizados
E que dose em dose tem suas desilusões esquecidas
Nem que seja por um segundo, uma hora ou um dia
Mas nesses tempos tem seus pensamentos aliviados
Sua herança são as doses de esquecimento
Que, como uma criança, esquece tudo por uma noite
e tudo volta no dia
Uma dose, por favor, para um homem a espera do passado
e livrando-se de um futuro perdido
terça-feira, 24 de junho de 2014
Paixão?
Mais um aí na minha inovação ^-^
Paixão?
Paixão?
Todos dizem que não
Eu digo que sim
Eles não sabem
Explicar é em vão
Olhos brilhantes
Sorriso
Cor não importa
Sabe demais
Dois iguais?
Problemas a parte
Melhores amigos
Diferentes
Não se o que fazer
Não sei como fazer
isso parar
Olhares estranhos
Qual o problema?
Palavras afiadas
O que houve?
Mesma altura
Mesmas mãos
Mesmas roupas
Mesmos pés
Iguais e diferentes
Por quê?
H
Sempre a mesma palavra
A palavra com H
Não sabe amar?
Eu posso te ensinar
Por que não?
Eu te amo
Por que não acredita?
Tão iguais e diferentes
Por que não podemos ser felizes juntos?
Não posso te beijar em público?
Por que ninguém pode nos ver?
Eu te amo
Por que ninguém acredita?
Cansou?
Não quer mais me ver?
Meu corpo dói
Estou com marcas roxas
Ex-melhores amigos
Ainda te amo
Por que não podemos nos amar?
Bonecas
Decidi inovar um pouco. (Escrevi esse poema escutando uma música).
Bonecas
Bonecas
Eu estive pensando num sonho
Talvez alguém o escute
Quem poderá dizer?
Não interessa, sempre é assim
Destruída, remendada
Sem importância
Uma boneca
Embaçado, confuso
Talvez os olhos sejam azuis
Número 2
Minha visão está embaçada
Talvez ninguém nunca saiba
O calor está aumentando
Ah, não sei
Apague todas as suas lembranças também
Ah, eu quero saber
Até o fundo
Hm… bem… não quero aceitar
Ah, sim!, não quero saber
O que eu deveria saber?
Boa pessoa?
Elas enganam
Sorrisos? Sussurros?
O que eu deveria fazer a respeito de tais sentimentos?
Você poderia me dizer?
Número 14?
Por que a mudança?
Mestre? Senhor?
O mundo está girando
Sem olhares, sem importância
Uma boneca
Escute bem o que eu digo
Não me ouça
Azul e amarelo
Camas e lençóis
Você e eu num encontro?
Ou apenas saindo?
Diga relaxe, relaxe
Mas não se acalma
Suor e gritos
Ninguém escuta
Ou ninguém quer ouvir?
Gritos e suor
Acho que não se importam
Espera, você diz, espera, espera
Você e eu num encontro?
Você está doente?
Isso é um pesadelo
Sem importância, sem sentimentos
Perfeita e bela
Uma boneca
sábado, 14 de junho de 2014
Quem sabe um dia...
Quem sabe um dia...
A vida é bela
A vida é dela
Ela é minha
Mas só em tela
Minha mente dá voltas
E reviravoltas
Esta só imagina
E me revolta
Ela me beija
Mas não sente
Ela me abraça
Mas não sabe
Ela não me ama
Mas fico contente
Quem sabe um dia ela me note
Quem sabe um dia ela perceba
Quem sabe um dia seus olhos brilhem
E, do meu amor, beba
A vida é bela
A vida é dela
Ela é minha
Mas só em tela
Minha mente dá voltas
E reviravoltas
Esta só imagina
E me revolta
Ela me beija
Mas não sente
Ela me abraça
Mas não sabe
Ela não me ama
Mas fico contente
Quem sabe um dia ela me note
Quem sabe um dia ela perceba
Quem sabe um dia seus olhos brilhem
E, do meu amor, beba
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Vida
Vou dizer o que aprendi nessa
Ida e vinda do tempo:
Depois que tudo o que você passa
A única coisa que importa é o amor.
Ida e vinda do tempo:
Depois que tudo o que você passa
A única coisa que importa é o amor.
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Anjo
Anjo
Uma voz cantava
As folhas remexiam
O lago brilhava
Aves piavam
O verde era mais forte
O azul mais intenso
O branco mais denso
Dois olhos negros
Um sorriso branco
Uma pele morena
E cachos castanhos
A brisa fraca
O cheiro de flores
Um pouco de concreto
O fedor da fumaça
A falta de amor
A desconfiança
O ódio
E a hipocrisia
A única salvação foi ele
Um garoto de vestes rasgadas
Rosto sujo
E muito magro
Duas asas invisíveis
Duas asas inexistentes
Uma áurea brilhante
Uma áurea inexistente
Um sorriso gigante
Alegria contagiante
Amor no coração
E paz na mente
Porém ele não acordou
na semana seguinte
Não fechou os olhos
Alguém fez isso
Algum demônio
Mas seu sorriso continuava lá
(Sem título)
(...)
Era um garoto um tanto estranho
Não gostava de ler
Não sorria
E sempre estava olhando o relógio
Seus pais costumavam
a chamá-lo de "O Observador"
E sempre sorriam quando
o garoto falava algo com a voz enguiçada
Era um garoto esquisito
Estava sempre lendo
Corava com tudo
E sempre estava olhando o relógio
Seus irmãos costumavam
a chamá-lo de "O Nerd"
E achavam engraçado quando
o garoto perdia os seus óculos
Era um garoto um tanto esnobe
Reclamava
Mandava todos calarem a boca
E sempre estava olhando o relógio
Seus colegas costumavam
a chamá-lo de "O Metido"
E achavam cômico quando
o garoto se sentia solitário
Era um garoto extrovertido
Fazia piadas
Era gentil
E sempre estava olhando o relógio
Seus amigos costumavam
a chamá-lo de "O Companheiro"
E sempre gargalhavam quando
o garoto fazia uma careta
Era um garoto quieto
Sempre olhava o mesmo objeto
Nunca mentia
E sempre ouvia o tic-tac
"Por que você não para
de olhar esse relógio?"
perguntava sua professora
E a resposta soava óbvia como as estrelas:
"É engraçado como tempo não para
por nada nem por ninguém"
Era um garoto um tanto estranho
Não gostava de ler
Não sorria
E sempre estava olhando o relógio
Seus pais costumavam
a chamá-lo de "O Observador"
E sempre sorriam quando
o garoto falava algo com a voz enguiçada
Era um garoto esquisito
Estava sempre lendo
Corava com tudo
E sempre estava olhando o relógio
Seus irmãos costumavam
a chamá-lo de "O Nerd"
E achavam engraçado quando
o garoto perdia os seus óculos
Era um garoto um tanto esnobe
Reclamava
Mandava todos calarem a boca
E sempre estava olhando o relógio
Seus colegas costumavam
a chamá-lo de "O Metido"
E achavam cômico quando
o garoto se sentia solitário
Era um garoto extrovertido
Fazia piadas
Era gentil
E sempre estava olhando o relógio
Seus amigos costumavam
a chamá-lo de "O Companheiro"
E sempre gargalhavam quando
o garoto fazia uma careta
Era um garoto quieto
Sempre olhava o mesmo objeto
Nunca mentia
E sempre ouvia o tic-tac
"Por que você não para
de olhar esse relógio?"
perguntava sua professora
E a resposta soava óbvia como as estrelas:
"É engraçado como tempo não para
por nada nem por ninguém"
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tempo
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Condescendência
Condescendência
Você se diz minha amiga
mas não me apoia
Você se diz minha inimiga
mas só me dá bola
Vocês são espelhos
e como tais, não são sinceros
Não dizem a verdade
Não falam o que estão sentindo por dentro
Você diz que me gosta
mas não se importa
Você diz que me odeia
mas só se importa
Qual o meu problema?
O que eu tenho de errado?
Por que só atraio hipócritas?
Por que atraio pessoas condescendentes?
Dizem que os opostos se atraem
mas eu não acredito nisso
É só um lema idiota para ímãs
Isso não tem rima
mas é um fato
Elas são amigas
mas se odeiam
Elas são rivais
mas se apoiam
Cadê a sinceridade?
Como isso tudo vai acabar?
Você se diz minha amiga
mas não me apoia
Você se diz minha inimiga
mas só me dá bola
Vocês são espelhos
e como tais, não são sinceros
Não dizem a verdade
Não falam o que estão sentindo por dentro
Você diz que me gosta
mas não se importa
Você diz que me odeia
mas só se importa
Qual o meu problema?
O que eu tenho de errado?
Por que só atraio hipócritas?
Por que atraio pessoas condescendentes?
Dizem que os opostos se atraem
mas eu não acredito nisso
É só um lema idiota para ímãs
Isso não tem rima
mas é um fato
Elas são amigas
mas se odeiam
Elas são rivais
mas se apoiam
Cadê a sinceridade?
Como isso tudo vai acabar?
Você
Mereço comentários? :P
Você
Eu vi aquelas palavras
Ouvi sua voz me dizer
Vi sua mensagem me escrever
E de repente eu estava sem chão
Foi como uma flecha entrando em meu peito
A flecha da dor
Ela apareceu sem ser convidada
E em meu coração ficou cravada
Não é clichê
Não foi uma dor psicológica
Foi uma dor física
Você me machucou de verdade
E não importa quantos anos se passem
A dor continua lá
Mesmo que eu me acostume
Sei que ela não saiu
Porque é a única que não vai me deixar
Você me ajudou
Você me "amou"
Em você me fez crer
E me apaixonar
Você me decepcionou
Você me machucou
Agora só um desejo consigo ter
Que é
Ver você
Morrer
Você
Eu vi aquelas palavras
Ouvi sua voz me dizer
Vi sua mensagem me escrever
E de repente eu estava sem chão
Foi como uma flecha entrando em meu peito
A flecha da dor
Ela apareceu sem ser convidada
E em meu coração ficou cravada
Não é clichê
Não foi uma dor psicológica
Foi uma dor física
Você me machucou de verdade
E não importa quantos anos se passem
A dor continua lá
Mesmo que eu me acostume
Sei que ela não saiu
Porque é a única que não vai me deixar
Você me ajudou
Você me "amou"
Em você me fez crer
E me apaixonar
Você me decepcionou
Você me machucou
Agora só um desejo consigo ter
Que é
Ver você
Morrer
Sentir
Só postei uma palavrinhas do que eu meio que estou sentindo agora
Sentir
Dor
Aperto
Mágoa
Decepção
Tristeza
E lágrimas
Imensidão
Escuridão
Exaustão
E solidão
Raiva
Ódio
Angústia
E aversão
Sem importância
Sem significado
Sem sentido
Sem emoções
Por quê?
Por que vocês, hipócritas que se dizem serem humanos, fazem toda essa tormenta, em mim, aparecer?
Me fazem crer em coisas dolorosas
e assim me perder
Sentir
Dor
Aperto
Mágoa
Decepção
Tristeza
E lágrimas
Imensidão
Escuridão
Exaustão
E solidão
Raiva
Ódio
Angústia
E aversão
Sem importância
Sem significado
Sem sentido
Sem emoções
Por quê?
Por que vocês, hipócritas que se dizem serem humanos, fazem toda essa tormenta, em mim, aparecer?
Me fazem crer em coisas dolorosas
e assim me perder
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Onde está o amor?
Esse poema é dedicado a uma amiga minha, Alessandra ^-^
Onde está o amor?
Sorrisos
Abraços
Carinho
Promessas
Sempre vindo de todos
Sempre dos seres humanos
Tudo o que eu queria era a verdade
Só quero alguém verdadeiro
Alguém que sorria pra mim
com facilidade
Eles dizem que querem amor eterno
Mas num dia amam
e no outros desistem
Dizem que querem verdadeira amizade
Mas num dia brigam
e no outro insistem
Ninguém a hipócrita
a sociedade o é
As pessoas querem atenção
querem que alguém as escute
mas não têm noção
que elas se ignoram
E na opinião dos outros
dão um chute
Antes um mais um eram dois
Hoje dois são um mais um
Eu grito querendo explicar
Mas ninguém quer me escutar
Eu tento mostrar minha voz
Mas minha língua só dá nós
Onde está o amor?
eu pergunto
Cadê a franqueza?
eu questiono
Por que todos querem ser independentes
e não percebem que se guardar
é a sua principal fraqueza?
mas respostas nunca vão dar
Onde está o amor?
Sorrisos
Abraços
Carinho
Promessas
Sempre vindo de todos
Sempre dos seres humanos
Tudo o que eu queria era a verdade
Só quero alguém verdadeiro
Alguém que sorria pra mim
com facilidade
Eles dizem que querem amor eterno
Mas num dia amam
e no outros desistem
Dizem que querem verdadeira amizade
Mas num dia brigam
e no outro insistem
Ninguém a hipócrita
a sociedade o é
As pessoas querem atenção
querem que alguém as escute
mas não têm noção
que elas se ignoram
E na opinião dos outros
dão um chute
Antes um mais um eram dois
Hoje dois são um mais um
Eu grito querendo explicar
Mas ninguém quer me escutar
Eu tento mostrar minha voz
Mas minha língua só dá nós
Onde está o amor?
eu pergunto
Cadê a franqueza?
eu questiono
Por que todos querem ser independentes
e não percebem que se guardar
é a sua principal fraqueza?
mas respostas nunca vão dar
segunda-feira, 28 de abril de 2014
Guerra
Cara, postar pelo celular é horrível!
Guerra
Brigas por nada
Ódio distribuído
Ofensas de graça
Ninguém tem amigos
Adolescentes fechados
Cegos e surdos
Não querendo ouvir ideias
Achando que são adultos
Crianças infelizes
Estupro por toda parte
Pessoas insensíveis
E o planeta morrendo
Ninguém percebe a sua arte
Todos reclamam
Estão cansados de tudo
Mas quem faz algo?
São todos cegos, surdos e mudos
O que está acontecendo?
Pais e filhos se matando
Ninguém mais está vivendo e nem amando
Alguma coisa está errada
A humanidade é o monstro da Terra
Mas ninguém se importa
Ninguém vê esta guerra
Guerra
Brigas por nada
Ódio distribuído
Ofensas de graça
Ninguém tem amigos
Adolescentes fechados
Cegos e surdos
Não querendo ouvir ideias
Achando que são adultos
Crianças infelizes
Estupro por toda parte
Pessoas insensíveis
E o planeta morrendo
Ninguém percebe a sua arte
Todos reclamam
Estão cansados de tudo
Mas quem faz algo?
São todos cegos, surdos e mudos
O que está acontecendo?
Pais e filhos se matando
Ninguém mais está vivendo e nem amando
Alguma coisa está errada
A humanidade é o monstro da Terra
Mas ninguém se importa
Ninguém vê esta guerra
domingo, 20 de abril de 2014
Evolua
Poema pra reflexão...
Evolua
Não me deixe só
Não vá embora
Não me deixe na escuridão
Não vá para fora
Sou apenas uma boneca de vidro
Deitada no chão de uma rua sem significado
Num mundo sem sentido
As pessoas passam por mim sem se importar
Elas pisam em mim
Elas me quebram
Destroem cada pedaço de meu peito
E não se importam
Ninguém quer saber
Ninguém quer ver
Ninguém quer ouvir
A morte interior
é a pior que pode existir
As pessoas se matam
e continuam a insistir
Sou apenas mais um fantoche
num mundo de marionetes
As pessoas passam e não sentem o cheiro de morte
Não sentem cheiro do homicídio
Não percebem que se matam
Não se importam com quem é quem
Não se importam com quem eu sou...
Quem eu sou?
Eu já nem sei responder
Devo ter uma distorção daquilo que querem
Sou um fruto dessa sociedade torcida e sombria
Somos peões de um jogo insano
Seres sem nexo
Coisas substituíveis, descartáveis
Um grão de areia triste no meio da depressão
Uma estrela sem brilho na imensa escuridão
Confusões esperando a respiração cessar
E eis que lhe pergunto:
você quer viver?
Você sabe viver?
Evolua
Não me deixe só
Não vá embora
Não me deixe na escuridão
Não vá para fora
Sou apenas uma boneca de vidro
Deitada no chão de uma rua sem significado
Num mundo sem sentido
As pessoas passam por mim sem se importar
Elas pisam em mim
Elas me quebram
Destroem cada pedaço de meu peito
E não se importam
Ninguém quer saber
Ninguém quer ver
Ninguém quer ouvir
A morte interior
é a pior que pode existir
As pessoas se matam
e continuam a insistir
Sou apenas mais um fantoche
num mundo de marionetes
As pessoas passam e não sentem o cheiro de morte
Não sentem cheiro do homicídio
Não percebem que se matam
Não se importam com quem é quem
Não se importam com quem eu sou...
Quem eu sou?
Eu já nem sei responder
Devo ter uma distorção daquilo que querem
Sou um fruto dessa sociedade torcida e sombria
Somos peões de um jogo insano
Seres sem nexo
Coisas substituíveis, descartáveis
Um grão de areia triste no meio da depressão
Uma estrela sem brilho na imensa escuridão
Confusões esperando a respiração cessar
E eis que lhe pergunto:
você quer viver?
Você sabe viver?
quinta-feira, 20 de março de 2014
Tormenta
Oi \o
Tormenta
Eu escrevi uma carta
Talvez alguém lerá
Quem pode garantir?
Não diga nada a ninguém
Está tudo de pernas pro ar
E eles só conseguem sorrir
Confusão e tempestades
Relâmpagos e palavras
Os textos se misturam
E as desordem se iniciam
Mas sou uma Matryoshka
Olhares cruzados
Sorrisos de lado
Desconfianças
E raiva
O tempo não para
mas minha mente não continua
O que eu posso fazer?
Você pode me dizer?
Alto e claro, por favor
Preciso de alguém pra crer
O que faço a respeito de tais sentimentos?
Você entende o que quero dizer?
Tudo será ridicularizado
E estou num martírio neste momento
E não há nada que você possa fazer
Tormenta
Eu escrevi uma carta
Talvez alguém lerá
Quem pode garantir?
Não diga nada a ninguém
Está tudo de pernas pro ar
E eles só conseguem sorrir
Confusão e tempestades
Relâmpagos e palavras
Os textos se misturam
E as desordem se iniciam
Mas sou uma Matryoshka
Olhares cruzados
Sorrisos de lado
Desconfianças
E raiva
O tempo não para
mas minha mente não continua
O que eu posso fazer?
Você pode me dizer?
Alto e claro, por favor
Preciso de alguém pra crer
O que faço a respeito de tais sentimentos?
Você entende o que quero dizer?
Tudo será ridicularizado
E estou num martírio neste momento
E não há nada que você possa fazer
sexta-feira, 7 de março de 2014
Feridas
Oi :3
Feridas
Um retângulo pequeno
De um material gélido
Fino como um papel
Mas pequeno e perigoso
como uma agulha
Esse é o meu melhor amigo
Pressionei-o na parte azulada
E deslisei com força
Primeiro apareceu uma pequena bolha
Logo em seguida ela foi se espalhando
E por último o líquido quente escorreu
Mesmo após este ato
As feridas ainda doíam
Feridas que não podem se ver
Nem se curar com curativos
Só apareciam mais teias de aranha
Mais cicatrizes brancas na pele fina
Mais cicatrizes finas nos pulsos
Por favor não me julguem
Por favor não me machuquem
Por favor não me batam
Apenas me escute
Eu só quero que você me entenda
Feridas
Um retângulo pequeno
De um material gélido
Fino como um papel
Mas pequeno e perigoso
como uma agulha
Esse é o meu melhor amigo
Pressionei-o na parte azulada
E deslisei com força
Primeiro apareceu uma pequena bolha
Logo em seguida ela foi se espalhando
E por último o líquido quente escorreu
Mesmo após este ato
As feridas ainda doíam
Feridas que não podem se ver
Nem se curar com curativos
Só apareciam mais teias de aranha
Mais cicatrizes brancas na pele fina
Mais cicatrizes finas nos pulsos
Por favor não me julguem
Por favor não me machuquem
Por favor não me batam
Apenas me escute
Eu só quero que você me entenda
sábado, 1 de fevereiro de 2014
A beleza do demônio
Oi de novo! o/
A beleza do demônio
Era um bela visão
Tinha olhos e cabelos claros
De arrasar corações
Um garoto
Desses, bem raros
A garota se encantou
Com tamanha beleza!
Parecia um anjo caído
Se apaixonou, com certeza
Ele a olhava nos olhos
Um sorriso de lado
Sua mão se estendia
E logo dizia:
"estou apaixonado"
Seu sorriso aparecia
Estavam num lugar
Mas onde seria?
"Onde estamos?"
Olha-a terno
enquanto respondia:
"Aqui é o inferno"
De fato era um anjo
Nisso teve sorte
Mas infelizmente
Era um Anjo da Morte
A beleza do demônio
Era um bela visão
Tinha olhos e cabelos claros
De arrasar corações
Um garoto
Desses, bem raros
A garota se encantou
Com tamanha beleza!
Parecia um anjo caído
Se apaixonou, com certeza
Ele a olhava nos olhos
Um sorriso de lado
Sua mão se estendia
E logo dizia:
"estou apaixonado"
Seu sorriso aparecia
Estavam num lugar
Mas onde seria?
"Onde estamos?"
Olha-a terno
enquanto respondia:
"Aqui é o inferno"
De fato era um anjo
Nisso teve sorte
Mas infelizmente
Era um Anjo da Morte
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Amor
Nada a declarar
Amor
Esses seus olhos
Brilham a cada instante
Será um problema
Você ser meu amante?
Seu lindo sorriso
aparecendo o tempo todo
Eu não quero apenas
Ser seu amigo
Nos beijamos no parque
Nunca me senti tão feliz
Mas por que o mundo todo
Nos olha assim?
As pancadas chegaram
Os julgamentos vieram
Os gritos não faltaram
Por que as coisas
têm que ser assim?
Somos apenas um casal
Como um desses bobos
Os outros nos desprezam com o olhar
Será que é por que
somos garotos?
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Algemas
Oi, gente! Desculpem a demora (de novo)
Algemas
Era uma garota
Uma garota solitária
E ela sempre sonhava
Que um amigo ganhava
Vivia num mundo de robôs
De pessoas sedentárias
Um mundo com regras
Que pessoas diferentes
Eram eliminadas
"Sinto muito por estar viva"
É o que ela costumava dizer
Suas palavras foram perdidas?
Não sabia o que fazer
Com sua existência insignificativa
As vozes eram altas
Seus pensamentos baixos
As palavras armadas
Ligando o fatos
A garota sonhadora estava atada
Nas algemas do julgamento
E presa na solidão
Em silêncio
Ela se arranhava
Ninguém percebia
Ninguém se importava
Até o dia em que seu desejo concedia
E pela última vez
Seus olhos fechava
Algemas
Era uma garota
Uma garota solitária
E ela sempre sonhava
Que um amigo ganhava
Vivia num mundo de robôs
De pessoas sedentárias
Um mundo com regras
Que pessoas diferentes
Eram eliminadas
"Sinto muito por estar viva"
É o que ela costumava dizer
Suas palavras foram perdidas?
Não sabia o que fazer
Com sua existência insignificativa
As vozes eram altas
Seus pensamentos baixos
As palavras armadas
Ligando o fatos
A garota sonhadora estava atada
Nas algemas do julgamento
E presa na solidão
Em silêncio
Ela se arranhava
Ninguém percebia
Ninguém se importava
Até o dia em que seu desejo concedia
E pela última vez
Seus olhos fechava
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