Uma dose de desapego
Uma dose, por favor, para um coração que sofre por um amor não correspondido
Uma dose para uma destruição no lado esquerdo de um peito dolorido
Uma dose para um turbilhão de pensamentos esquecidos
e que de tempo em tempo lembra-se das frustrações passadas
que de tanto tempo torna-se a vida do seu tempo
Uma dose para um pobre esquecido cujo cupido não atendeu seu pedido
Uma dose para um pobre desiludido
Uma dose para uma pobre criatura que não sentiu o calor no peito
Uma dose para um pobre homem que teve um amor desprezado
Um pobre ser humano que não teve seus desejos realizados
E que dose em dose tem suas desilusões esquecidas
Nem que seja por um segundo, uma hora ou um dia
Mas nesses tempos tem seus pensamentos aliviados
Sua herança são as doses de esquecimento
Que, como uma criança, esquece tudo por uma noite
e tudo volta no dia
Uma dose, por favor, para um homem a espera do passado
e livrando-se de um futuro perdido
segunda-feira, 30 de junho de 2014
terça-feira, 24 de junho de 2014
Paixão?
Mais um aí na minha inovação ^-^
Paixão?
Paixão?
Todos dizem que não
Eu digo que sim
Eles não sabem
Explicar é em vão
Olhos brilhantes
Sorriso
Cor não importa
Sabe demais
Dois iguais?
Problemas a parte
Melhores amigos
Diferentes
Não se o que fazer
Não sei como fazer
isso parar
Olhares estranhos
Qual o problema?
Palavras afiadas
O que houve?
Mesma altura
Mesmas mãos
Mesmas roupas
Mesmos pés
Iguais e diferentes
Por quê?
H
Sempre a mesma palavra
A palavra com H
Não sabe amar?
Eu posso te ensinar
Por que não?
Eu te amo
Por que não acredita?
Tão iguais e diferentes
Por que não podemos ser felizes juntos?
Não posso te beijar em público?
Por que ninguém pode nos ver?
Eu te amo
Por que ninguém acredita?
Cansou?
Não quer mais me ver?
Meu corpo dói
Estou com marcas roxas
Ex-melhores amigos
Ainda te amo
Por que não podemos nos amar?
Bonecas
Decidi inovar um pouco. (Escrevi esse poema escutando uma música).
Bonecas
Bonecas
Eu estive pensando num sonho
Talvez alguém o escute
Quem poderá dizer?
Não interessa, sempre é assim
Destruída, remendada
Sem importância
Uma boneca
Embaçado, confuso
Talvez os olhos sejam azuis
Número 2
Minha visão está embaçada
Talvez ninguém nunca saiba
O calor está aumentando
Ah, não sei
Apague todas as suas lembranças também
Ah, eu quero saber
Até o fundo
Hm… bem… não quero aceitar
Ah, sim!, não quero saber
O que eu deveria saber?
Boa pessoa?
Elas enganam
Sorrisos? Sussurros?
O que eu deveria fazer a respeito de tais sentimentos?
Você poderia me dizer?
Número 14?
Por que a mudança?
Mestre? Senhor?
O mundo está girando
Sem olhares, sem importância
Uma boneca
Escute bem o que eu digo
Não me ouça
Azul e amarelo
Camas e lençóis
Você e eu num encontro?
Ou apenas saindo?
Diga relaxe, relaxe
Mas não se acalma
Suor e gritos
Ninguém escuta
Ou ninguém quer ouvir?
Gritos e suor
Acho que não se importam
Espera, você diz, espera, espera
Você e eu num encontro?
Você está doente?
Isso é um pesadelo
Sem importância, sem sentimentos
Perfeita e bela
Uma boneca
sábado, 14 de junho de 2014
Quem sabe um dia...
Quem sabe um dia...
A vida é bela
A vida é dela
Ela é minha
Mas só em tela
Minha mente dá voltas
E reviravoltas
Esta só imagina
E me revolta
Ela me beija
Mas não sente
Ela me abraça
Mas não sabe
Ela não me ama
Mas fico contente
Quem sabe um dia ela me note
Quem sabe um dia ela perceba
Quem sabe um dia seus olhos brilhem
E, do meu amor, beba
A vida é bela
A vida é dela
Ela é minha
Mas só em tela
Minha mente dá voltas
E reviravoltas
Esta só imagina
E me revolta
Ela me beija
Mas não sente
Ela me abraça
Mas não sabe
Ela não me ama
Mas fico contente
Quem sabe um dia ela me note
Quem sabe um dia ela perceba
Quem sabe um dia seus olhos brilhem
E, do meu amor, beba
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Vida
Vou dizer o que aprendi nessa
Ida e vinda do tempo:
Depois que tudo o que você passa
A única coisa que importa é o amor.
Ida e vinda do tempo:
Depois que tudo o que você passa
A única coisa que importa é o amor.
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Anjo
Anjo
Uma voz cantava
As folhas remexiam
O lago brilhava
Aves piavam
O verde era mais forte
O azul mais intenso
O branco mais denso
Dois olhos negros
Um sorriso branco
Uma pele morena
E cachos castanhos
A brisa fraca
O cheiro de flores
Um pouco de concreto
O fedor da fumaça
A falta de amor
A desconfiança
O ódio
E a hipocrisia
A única salvação foi ele
Um garoto de vestes rasgadas
Rosto sujo
E muito magro
Duas asas invisíveis
Duas asas inexistentes
Uma áurea brilhante
Uma áurea inexistente
Um sorriso gigante
Alegria contagiante
Amor no coração
E paz na mente
Porém ele não acordou
na semana seguinte
Não fechou os olhos
Alguém fez isso
Algum demônio
Mas seu sorriso continuava lá
(Sem título)
(...)
Era um garoto um tanto estranho
Não gostava de ler
Não sorria
E sempre estava olhando o relógio
Seus pais costumavam
a chamá-lo de "O Observador"
E sempre sorriam quando
o garoto falava algo com a voz enguiçada
Era um garoto esquisito
Estava sempre lendo
Corava com tudo
E sempre estava olhando o relógio
Seus irmãos costumavam
a chamá-lo de "O Nerd"
E achavam engraçado quando
o garoto perdia os seus óculos
Era um garoto um tanto esnobe
Reclamava
Mandava todos calarem a boca
E sempre estava olhando o relógio
Seus colegas costumavam
a chamá-lo de "O Metido"
E achavam cômico quando
o garoto se sentia solitário
Era um garoto extrovertido
Fazia piadas
Era gentil
E sempre estava olhando o relógio
Seus amigos costumavam
a chamá-lo de "O Companheiro"
E sempre gargalhavam quando
o garoto fazia uma careta
Era um garoto quieto
Sempre olhava o mesmo objeto
Nunca mentia
E sempre ouvia o tic-tac
"Por que você não para
de olhar esse relógio?"
perguntava sua professora
E a resposta soava óbvia como as estrelas:
"É engraçado como tempo não para
por nada nem por ninguém"
Era um garoto um tanto estranho
Não gostava de ler
Não sorria
E sempre estava olhando o relógio
Seus pais costumavam
a chamá-lo de "O Observador"
E sempre sorriam quando
o garoto falava algo com a voz enguiçada
Era um garoto esquisito
Estava sempre lendo
Corava com tudo
E sempre estava olhando o relógio
Seus irmãos costumavam
a chamá-lo de "O Nerd"
E achavam engraçado quando
o garoto perdia os seus óculos
Era um garoto um tanto esnobe
Reclamava
Mandava todos calarem a boca
E sempre estava olhando o relógio
Seus colegas costumavam
a chamá-lo de "O Metido"
E achavam cômico quando
o garoto se sentia solitário
Era um garoto extrovertido
Fazia piadas
Era gentil
E sempre estava olhando o relógio
Seus amigos costumavam
a chamá-lo de "O Companheiro"
E sempre gargalhavam quando
o garoto fazia uma careta
Era um garoto quieto
Sempre olhava o mesmo objeto
Nunca mentia
E sempre ouvia o tic-tac
"Por que você não para
de olhar esse relógio?"
perguntava sua professora
E a resposta soava óbvia como as estrelas:
"É engraçado como tempo não para
por nada nem por ninguém"
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