terça-feira, 11 de novembro de 2014

Fantasia

Fantasia

Há o começo e há o fim
Meus pensamentos são transferidos
para cima das linhas azuis
Todas as flores me observam
falando que minha insanidade não tem olhos
Há o meio e a verdade
A transparência dos seus olhos é opaca
Seus lábios parecem máscaras

Há a luz e a escuridão
Minha borracha apaga minha língua
e meu lápis reescreve os fatos

Os pássaros dizem que meu corpo é negro
e meu rosto é branco
Seus caules me enrolam
e mudam de cor
Também troco,
porém continuo desigual
Numa nova cor que não é a dos meus olhos

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