sábado, 13 de setembro de 2014

Esperança

Esse poema não é meu! É do meu amigo Eduardo Andrade -v-

Esperança

Caminhando para o destino final
campos verdes ficando para trás
casa, família, amigos...
nada sempre marchando em frente

Elfos, fadas, anões, dragões e seu cavaleiros
terras deixadas para trás
famúlias a serem multiladas 
tristeza e desolação

Ao longe, trombetas mortais ecoavam
A mancha negra que cobria céus e terras
O destino final se aproxima
"Que os deuses nos perdoem"

Gritos, sangue, dor, agonia...
Guerreios, heróis de suas terras
Lâminas cruzadas na dança mortal 
Dançarinos no chão aos braços da morte

Dragões dominavam os céus
Sangue banhava a terra
Fumaça e poeira dançavam no ar
"Oh, deuses, me levem para casa"

Com medo e desesperado
Apenas uma coisa o motiva a lutar:
A esperança de voltar para casa
Esperança de voltar para sua amada

Dias se passavam 
Medo e desolação os assombravam
Os inimigos avançavam
Esperanças...

Magias, armadilhas, reforsos
Nada intimidava seus inimigos
"Demônios sanguinários"
"Oh, deuses, um último pedido..."

"Lutem por suas vidas"
"Lutem pelo que amamos"
"lutem.."
a batalha final...

Olhos de predador
passos brutais de uma dança homicida
desejo e ódio
fogo e sangue

O medo dominou seus inimigos
Movimentos hesitantes
Esperança renovada
Desejo...

Ele o encontrou...
O líder das trevas 
Rodeado de cadáveres
Os olhos vermelhos o encarava

A dança mortal
Espadas colidiam
O final estava próximo
"Por favor, que seja eu"

A dança mortal intensificava
"Morra!!"
Um único movimento
O líder jazia a seus pés

Os inimigos sumiam como fumaça
Os heróis hesitavam perante a vitória
Sangue e corpos jogados no chão
A única prova de uma luta

Gritos, abraços e alegria
Vivos...
Nenhum motivo a mais para comemorar
"Obrigado, deuses"

Ela o esperava com lágrimas nos olhos
O abraçou com toda força
Nem a morte ousaria leva-lo naquele momento
"Eu te amo"

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